O ÚLTIMO FADO EM LISBOA
Parreirinha de
Alfama, um encontro casual, loucos, ávidos, sensuais, um quarto de hotel na
terra de Camões, dois anônimos, Carlos do Carmo, Barry White, Pink Floyd, Pêra-Manca,
na sala Sartre, na cama Sutra.
Encontros
noturnos, anônimos, entradas furtivas num quarto de hotel, a espera, o peito
opresso, inebriados de desejo, paixão, o olhar que fala, sem saídas emotivas,
sem flores, sem lágrimas...
Sem descobertas,
uma boca que se beija, sem nomes, sem identidades, namorados de Lisboa que o
mistério não desvenda, apenas viver como se não houvesse amanhã.
Un bon vin
Une bonne chanson
Un homme
Une Femme...
Ontem, ...partidas
de xadrez, tensão, vin, l’amour...
Hoje, ...partidas
de xadrez, tensão, vin, l’amour...
Amanhã, ...não
haverá.
Hiatos de
realidade, findo, sempre apaixonados, mesmo que a tristeza doa, as feições
esvanecem, um Atlântico, um adeus.
Nós sempre
teremos Lisboa”
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